AG-UI deixa você integrar agentes de IA em tempo real na sua interface
3 semanas ago · Updated 3 semanas ago

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- AG-UI: protocolo para agentes de IA em interfaces em tempo real Você vai ver como o AG-UI muda a forma como agentes de IA conversam com a interface. O protocolo padroniza eventos em streaming, envio de patches de estado (STATE_DELTA) e chamadas de ferramenta via SSE ou WebSockets, sem APIs ad hoc. Isso deixa a UI mais rápida, transparente e fácil de manter. Exemplos práticos e SDKs facilitam a adoção — veja a especificação e demos referenciados em https://www.marktechpost.com/2025/09/18/bringing-ai-agents-into-any-ui-the-ag-ui-protocol-for-real-time-structured-agent-frontend-streams/. O que é AG-UI
- Elementos-chave
- Como funciona na prática
- Integrações e suporte
- Casos de uso reais
- AG-UI Dojo: aprender com exemplos
- Diferenças em relação a REST
- Como começar
- Roteiro e contribuição da comunidade
- Perguntas frequentes (FAQ)
- Conclusão
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AG-UI: protocolo para agentes de IA em interfaces em tempo real
Você vai ver como o AG-UI muda a forma como agentes de IA conversam com a interface. O protocolo padroniza eventos em streaming, envio de patches de estado (STATE_DELTA) e chamadas de ferramenta via SSE ou WebSockets, sem APIs ad hoc. Isso deixa a UI mais rápida, transparente e fácil de manter. Exemplos práticos e SDKs facilitam a adoção — veja a especificação e demos referenciados em https://www.marktechpost.com/2025/09/18/bringing-ai-agents-into-any-ui-the-ag-ui-protocol-for-real-time-structured-agent-frontend-streams/.
O que é AG-UI
AG-UI é um contrato entre agentes de IA e interfaces: um protocolo de eventos em streaming que transmite uma sequência contínua de JSON em vez de uma única resposta final. Ao usar SSE (HTTP Server-Sent Events) como transporte padrão — com suporte a WebSockets — ele permite:
- resultados parciais enquanto o agente pensa;
- atualizações incrementais da UI por meio de patches STATE_DELTA;
- intervenções do usuário durante a execução;
- sinais de ciclo de vida (start/progress/end).
Para referência técnica e exemplos completos, consulte a publicação original em https://www.marktechpost.com/2025/09/18/bringing-ai-agents-into-any-ui-the-ag-ui-protocol-for-real-time-structured-agent-frontend-streams/.
Elementos-chave
- Eventos em streaming: saídas incrementais e estruturadas em JSON.
- Patches de estado (STATE_DELTA): atualizam apenas o necessário na UI.
- Sinais de ciclo de vida: coordenam início, progresso e término de tarefas.
- Transporte: SSE padrão; WebSockets opcional; investigação para dados binários e alto desempenho.
- SDKs e Dojo: ferramentas para testar e validar fluxos em exemplos executáveis.
Para aprender a montar pipelines e validar fluxos com ferramentas práticas, veja o guia passo a passo de pipeline com LangGraph que demonstra integração de eventos e processamento incremental.
Como funciona na prática
Conecta-se uma única vez ao agente e consome uma trilha de eventos. A interface pode então:
- renderizar texto parcialmente (typing/streaming);
- mostrar progresso e resultados de chamadas a ferramentas;
- aplicar correções enviadas pelo usuário sem reiniciar o processo;
- sincronizar estado entre múltiplos clientes em tempo real.
Isso reduz necessidade de polling, reconexões ad hoc ou APIs customizadas no frontend.
Integrações e suporte
AG-UI já tem adoção e SDKs em várias pilhas. Exemplos notáveis:
Tipo | Exemplos |
---|---|
Primeira parte / provedores | Mastra, LangGraph, CrewAI, Agno, LlamaIndex, Pydantic AI |
Frontend / parceiros | CopilotKit |
Plataformas em progresso | AWS Bedrock Agents, Google ADK, Cloudflare Agents |
SDKs / linguagens | TypeScript, Python (oficiais); Kotlin pronto; .NET, Go, Rust, Java, Nim em desenvolvimento |
Transporte | SSE (padrão), WebSockets; investigação de alternativas para alta performance |
Além de SDKs tradicionais, existem abordagens sem código e fluxos RAG que aceleram experimentação — por exemplo, tutoriais sobre como criar IA sem programar com ferramentas como RAGFlow e AutoAgent mostram alternativas práticas para prototipagem rápida.
Para detalhes e contexto adicional sobre design e demos, leia também a publicação técnica original referenciada acima.
Casos de uso reais
- Saúde: painéis de sinais vitais atualizados em streaming sem recarregar, inspirados por iniciativas como o novo agente de saúde pessoal do Google.
- Finanças: análises e visualizações que aparecem token a token enquanto o agente raciocina, semelhantes a agentes especializados em análise de dados como o WrenAI para análise em linguagem natural.
- Analytics: dashboards que mostram planos e previsões incrementais.
- Suporte ao cliente: chat unificado exibindo digitação, chamadas de ferramenta e resposta final; modelos de adoção empresarial exploram como agentes como os da Dify podem otimizar fluxos de atendimento.
- Assistentes de código: sugestões em tempo real no editor (experiência tipo Copilot) e novas capacidades de modelo para desenvolvedores, como as funções apresentadas no GPT-5.
AG-UI Dojo: aprender com exemplos
O Dojo reúne demos pequenos e executáveis que servem como checklist para validar ordem de eventos, formatos e sincronização. Exemplos típicos:
- chat com ferramentas e streaming;
- planejamento com intervenção humana;
- geração de UI por agentes;
- estado compartilhado para colaboração em tempo real.
Para ver abordagens de avaliação e painéis que ajudam a validar agentes em produção, confira o artigo sobre o novo sistema de avaliação de agentes de IA, útil ao criar checklists do Dojo.
Use o Dojo para prototipar rapidamente e testar fluxos antes de integrar em produção.
Diferenças em relação a REST
- REST: modelo ponto-a-ponto (request/response) para operações discretas.
- AG-UI: projetado para interações contínuas — streaming, atualizações incrementais e entrada do usuário no meio do processo.
Use REST para tarefas simples e sincronizações pontuais; prefira AG-UI quando precisar de interatividade em tempo real e fluxos de eventos. Para acompanhar e melhorar o desempenho de agentes que usam ambos os modelos, abordagens de rastreamento como o uso de MLflow são recomendadas — veja um exemplo prático de como rastrear respostas de agentes da OpenAI com MLflow neste guia.
Como começar
- Instale um SDK oficial (TypeScript ou Python) ou escolha um framework com suporte (ex.: Mastra, LangGraph). Para ver integrações práticas e tutoriais, o guia de LangGraph é um bom ponto de partida.
- Rode demos do Dojo para ver eventos e patches em ação. Consulte também guias sobre avaliação e painéis para validar resultados.
- Conecte sua UI para ouvir SSE ou WebSockets e aplicar STATE_DELTA. Se prefere prototipagem sem programar, veja exemplos de fluxos RAG e ferramentas sem código que aceleram experimentação.
- Teste iterativamente: valide ordem de eventos, idempotência e reconexões. Para testar memória persistente ou agentes com histórico, artigos sobre memória em agentes como o Memori da GibsonAI mostram padrões úteis.
- Contribua com integrações ou feedback no roadmap público do projeto.
Roteiro e contribuição da comunidade
O projeto mantém um roadmap público e aceita contribuições de SDKs, integrações e demos. A comunidade (Mastra, LangGraph, Pydantic AI, entre outros) já contribuiu para amadurecer a especificação. Ferramentas de simulação e testes de segurança também complementam o ecossistema — por exemplo, plataformas de simulação de agentes como o Snowglobe da Guardrails AI ajudam a validar comportamentos em cenários controlados. Participar facilita alinhamento com implementações de provedores e padrões emergentes.
Perguntas frequentes (FAQ)
Q: O que o AG-UI resolve?
A: Elimina soluções ad hoc para streaming e sincronização entre agentes e UIs, padronizando eventos e patches de estado.
Q: Quais frameworks já suportam AG-UI?
A: Mastra, LangGraph, CrewAI, Agno, LlamaIndex, Pydantic AI; CopilotKit é parceiro de frontend. Integrações com AWS Bedrock e Google ADK estão em progresso. Para ver exemplos de integração com agentes que coordenam em equipe e utilizam contextos complexos, há artigos sobre agentes MCP que coordenam em equipe.
Q: Quais transportes o AG-UI usa?
A: SSE é o padrão; WebSockets também são suportados. Há investigação para transportes binários e alto desempenho.
Q: Como começar com AG-UI?
A: Instale SDKs oficiais, rode os exemplos do Dojo e conecte sua UI via SSE/WebSockets para reproduzir patches STATE_DELTA. Se preferir começar por um exemplo conversacional com memória, confira um tutorial sobre criação de agentes conversacionais com memória usando Cognee neste guia.
Conclusão
AG-UI padroniza a comunicação entre agentes de IA e interfaces como um fluxo contínuo e previsível: eventos em streaming, patches STATE_DELTA e sinais de ciclo de vida tornam UIs mais rápidas, transparentes e fáceis de manter. Com SDKs, Dojo e adoção crescente por provedores e frameworks, é uma solução prática para interfaces que exigem atualizações contínuas. Para leitura complementar e exemplos práticos sobre avaliação e monitoramento de agentes em produção, veja também materiais sobre novos sistemas de avaliação e rastreamento de desempenho citados acima.
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